Assumir compromissos na paternidade e maternidade constitui engrandecimentos do espírito sempre que o homem e a mulher lhes compreendam o caráter divino. Infelizmente, o Planeta ainda apresenta enorme porcentagem de criaturas mal-avisadas relativamente a esses sublimes atributos.
Grande número de homens e mulheres procura prazeres envenenados nesse particular. Os que se localizam, contudo, na perseguição à fantasia ruinosa, vivem ainda longe das verdadeiras noções de hombridade e devem ser colocados à margem de qualquer consideração.
Urge reconhecer, aliás, que o Evangelho não fala aos embriões da espiritualidade. Mas as inteligências e corações que já se mostram suscetíveis de receber-lhes o concurso.
Os pais do mundo, admitidos às assembléias de Jesus, precisam compreender a complexidade e grandeza do trabalho que lhes assiste. É natural que se interessem pelo mundo, pelos acontecimentos vulgares, todavia, é imprescindível não perder de vista que o lar é o mundo essencial onde se deve atender aos desígnios divinos, no tocante aos serviços mais importantes que lhes foram conferidos. Os filhos são as obras preciosas que o Senhor lhes confia às mãos, solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Receber encargos desse teor é alcançar nobres títulos de confiança. Por isso, criar os filhos e aperfeiçoá-los não é serviço tão fácil.
A maioria dos pais humanos vive desviada, através de vários modos, seja no excesso de ternura ou na demasia de exigência, mas à luz do Evangelho caminharão todos no rumo da era nova, compreendendo que, se para ser pai ou mãe são necessários profundos dotes de amor, à frente dessas qualidades deve brilhar o divino dom do equilíbrio.
Emmanuel
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